Dei uma sumida basica

Oi pessoal, ja estou aqui a um mes e tudo esta correndo muito bem. Nao tenho escrevido pq ainda nao tenho pc. Mas em mais algumas semanas comprarei meu laptop linnndo e atualizo o blog com todas as informacoes que vcs precisao. Super beijo

Last post from Brazil

Nas vésperas da viagem, eu gostaria de ter clareza para descrever tudo que estou sentindo. Porém, to confusa. 

Sei lá se estou feliz, se estou triste, se quero ir logo ou se estou com medo. É uma mistura de tudo isso. Bem estranha essa coisa toda,né? Enfim, amanhã decolo cedo para Sampa e pela tarde voou pra minha nova realidade. A próxima postagem deve ser bemmmmm grande, pq novidades é o que não vão faltar. E já que não tenho nada mais revelador para falar agora, vou finalizar o post por aqui. 

Só na expectativa

Faltam somente 4 dias para minha viagem. Sabe como eu me sinto? Anestesiada. Nem to me dando conta que estou vivendo os últimos momentos com minha família, meus amigos e meu boyfriend lindo. Comecei a arrumar as malas ontem. Fiquei preocupada porque só tenho roupas de verão. To morrendo de medo de passar frio lá. Mas acho que até domingo (dia que decolo) vou ganhar alguns agasalhos de presente. Minha despedida será no sábado. Nem tava pensando em fazer, mas achei legal, pois a ideia partiu de pessoas que gostam de mim. Acho que lá minha ficha finalmente vai cair de que vou ficar sem vê-los por, no mínimo, um ano. O que peço a Deus é que minha host me adore e que eu também os adore, e que fiquem bem todas as pessoas que amo e que deixarei aqui no Brasil. Sei que esse será um passo decisivo na minha vida, e que a Taís que sairá daqui do Brasil não será a mesma que vai voltar.

Deixando vocês a par de tudo

 Oi queridos leitores. Neste post quero situá-los  em que ponto do processo de au pair estou.  Resolvi fazer o blog só depois que passasse pelos 10 passos cruciais, que descrevi cuidadosamente no post anterior. Agora que já passei pelo 10º passo, a temível entrevista para  visto, estou preparando as malas pra embarcar de cara no meu planeta Au Pair. Agora vou fazer um resumo sobre alguns momentos tensos do meu processo:

Carteira de motorista

Eu pensava que seria moleza. Nunca tinha dirigido antes, e exatamente por isso achava que pegando as aulas de diretamente com um instrutor preparado eu aprenderia tudo nas 20 aulas obrigatórias e pronto, passaria de primeira. Devido a minha autoconfiança, deixei a questão  da carteira pra ser resolvida por último. Genteeee... vcs não sabem o quando isso me atrasou. Claro que a culpa não é só dele, mas meu instrutor era muito bruto e isso me deixava cada vez mais insegura no volante. Eu só ouvia críticas e nada de elogios. Houve momentos em que achei que ele era o Roberto Justos disfarçado. E aí já era, não passei de primeira e nem de segunda. Aí mudei de instrutor (paciente do jeito que eu precisava), de carro, de auto-escola, de tudo. E finalmente, depois de algumas tentativas, consegui minha carteira linnnnda de habilitação. Era uma mistura de insegurança com o pensamento contínuo no meu processo de au pair, que estava parado só dependendo da bendita CNH, que me deixava nervosíssima e me impedia de passar. Nossa,  me sentia derrotada com cada vez que tentava e não conseguia. E o pior é que eu já estava dirigindo super bem, mas chegava na hora e eu deixava o terror tomar conta de mim. Eu também cai na bobagem de, nas primeiras tentativas, ficar de conversa com o pessoal que tb ia tentar carteira no dia do exame. Não sei se é porque Minas é o estado mais difícil pra tirar carteira, mas as histórias do povo pareciam um vale de lágrimas. Só gente reclamando que já tentou 500 vezes e não passava de jeito nenhum. Dica: Escolha seu instrutor com cuidado. Tem gente que precisa de alguém mais firme e que cobre mais, outras pessoas mais ansiosas  (como euzinha aqui) só vão aprender com um instrutor mais divertido e paciente que te elogia ao invés de cobrar demais. Analise o que você precisa e corra atrás disso. E evitem conversar demais sobre teste de direção no dia do teste de direção, pra não ficar ouvindo experiências negativas dos outros.  É bom eu deixar claro que, não é pq eu sofri pra tirar a CNH que você, leitor, também vai sofrer. Essa foi a minha experiência, enquanto que várias pessoas passaram de primeira e acharam realmente uma moleza.

Match com minha Dear host family

 

Eu demorei cerca de um ano pra ficar online, contando a partir do momento em que eu comecei a preencher meu dossiê até quando tirei minha CNH e enviei tudo pra Cultural Care em Sampa. Queria muuuuiiitooo não ficar meses e meses online esperando famílias, como vi acontecendo com algumas pessoas. Mas em dois dias uma família entrou no meu dossiê, uma semana depois marcaram SKYPE comigo por email, e com uma hora de conversa fechamos. Tudo bem rápido, graças a Deus. Mas além da ajuda de Deus, eu tive a ajuda de um anjo. Meu grande melhor amigo Alan. Ele foi Au Pair, e por intermédio de uma amiga, tb Au Pair que fez lá nos States, ele conheceu uma família maravilhosa. E quando esse meu  amigo voltou pro Brasil, sabendo que eu ficaria online em poucos dias e que a família já estava a procura de uma próxima Au Pair, ele nos apresentou e foi amor a primeira vista. Minha host family é o seguinte:

·         Kids: Uma baby de 9 meses e outra de quase 4 anos.

·         Quarto:  Um basement com cama de casal, TV grande, closet e banheiro.

·         Carro: Posso usar qualquer hora desde que tire a carteira americana de habilitação.

·         Estado: New Jersey (minha cidade é 40 min de New York by train.)

Eu não pensava que iria ficar em uma família com bebê, nem numa casa onde os pais ficassem alguns dias da semana em casa (por serem patrões e não empregados, em seus respectivos empregos). Mas a realidade de Au Pair se resume em uma só palavra: SORTE. Tem meninas que iram ficar online e em pouco tempo vão achar a família ideal, tem meninas que vão achar ótimas famílias e vão dispensar uma por uma na procura da host perfeita e vão ficar sem nenhuma, tem meninas que vão escolher e escolher e vão achar realmente a família perfeita. Nessa minha saga já vi esses três tipos de experiências, e foi por ver que não é fácil que preferi escolher minha HF com uma visão mais geral das coisas. Além do mais, vou ser praticamente vizinha da minha Best friend  Karla. O mundo é ou não é pequeno?

Entrevista de visto (São Paulo)

Gente, é muito simples. Quando você chega na frente do cônsul e diz que quer o visto de Au Pair, eles automaticamente sabem que tem que te dar o visto, sei lá, isso que eu percebi lendo muitasss entrevistas de Au Pairs em blogs e com a minha própria experiência. Dá uma olhada nas perguntas que me fizeram.

Qual o motivo da viagem? ( A única pergunta em português)

Sua primeira vez nos EUA?

Vc tem experiência com kids?

Onde vc aprendeu Inglês?

Vc fez faculdade?

Quando formou?

O que fez depois da faculdade?

Com quem vc mora?

O que faz sua mãe faz? (não perguntou do pai, acho q pq ele não mora comigo, mas respondi assim mesmo)

jdshfjsdhfsdhgqhg... e pague sua taxa de sedex. (Não ouvi a cônsul dizer: SEU VISTO FOI APROVADO. Mas ela me mandou pagar o sedex, o que é a mesma coisa).

Geralmente eles fazem a metade dessas perguntas. Comigo foram todas essas, mas todas bem básicas, simples. Não pediram nenhum tipo de comprovação. Dica: o DS 160 parece complicado à primeira vista, porém não é. Quem teve Inglês para passar por todos os tipos de provação que uma futura Au pair tem que passar para ficar online e fechar com uma família, tem Inglês suficiente  para preencher o DS160 SOZINHA. Não cai na bobeira de pagar alguém pra fazer por você, pode acreditar! Outra dica é levar uns 50 reais pra entrevista, porque a taxa de envio do passaporte com o visto pra sua casa é uma fortuna. Eu paguei 43 reais.

Por hoje é só pessoal!

Dificuldades de uma futura Au Pair

Digo de cara: SÃO VÁRIAS. Mas uma coisa eu falo pra vcs. Não tem sensação melhor que superar cada uma delas. É inexplicável.  Tudo na vida, pra ser bom mesmo no final, tem que ser difícil. Então vamos lá?

1º Tomar a decisão: Isso vai desde a pesquisa detalhada de como tudo funciona até o momento em que vc já consegue se imaginar como uma Au Pair.

2º Escolher a agência: A escolha de uma boa agência é essencial, pq é ela que te dá todas as coordenadas e tira todas as suas dúvidas. Sem falar que quanto mais tradição ela tiver, mais famílias ela terá no seu banco de dados, o que facilita os matches entre host  families e  Au  Pairs. A minha é a Cultural Care e até agora não tenho o que reclamar. Sempre que ligo no 0800 deles, eles me atendem no primeiro, segundo toquinho. Rsrs...

3º Trabalhar e juntar dinheiro: Prepare-se, vc vai gastar muito. O programa em si é barato. Eu paguei por volta de 2200 reais pq comprei com seguro completo, mas, dependendo da agência e do pacote, pode ficar menos que 1000 reais, acredita? O chato são as taxas que aparecem aos montes toda hora. O bom é que elas são divididas de acordo com as etapas do processo, então dá pra se apertar e pagar todas sem maiores problemas (eu, por ex, paguei tudinho sozinha). Vou falar algumas que me lembro agora: Taxa de inscrição, sedex pra enviar application (ele é on-line, mas tem documentos que precisão ser enviados por correio), carteira de motorista (gastei um rio de dinheiro pq demorei passar no teste de direção), carteira internacional de motorista, passaporte, agendamento do visto, foto pro visto, viagem pra tirar o visto (quando aplicável), sedex pra o consulado te enviar o seu passaporte com o visto pra sua casa (essa é a taxa que eu paguei mais feliz, já que isso significa que seu visto foi aceito). E ainda não acaba por aí. É que quando vc paga tuuudo isso e acha que ta livre vem os presentes que vc tem que comprar pra sua host family, uma coisa ou outra de seu uso pessoal que vc precisa comprar pra levar pra viagem, fora um dimdim extra pra levar (só pra ir se virando enquanto vc não recebe seu primeiro salário lá). Ufaaa... Se tiver algum gasto além desse eu ainda não sei, mas qq coisa conto pra vcs, rsrs...

4º Tirar a carteira de motorista: Gente, eu penei! Nunca tinha dirigido uma carroça antes. Não sabia o que era uma marcha. Nada de nada. E pra ferra com tudo peguei um instrutor todo estouradinho que me xingava a aula toda. Logo eu, ansiosa como sou. Sofri, mudei de auto-escola, de instrutor, de carro, de tudoooo. E passei : ) Não falo quantas vezes tentei pq é melhor deixar quieto, girls.

5º Preencher application: o application é o dossiê cheio de perguntas sobre vc, como é sua vida, o que vc gosta de fazer,  suas experiências com kids. Ou seja, um geralzão sobre sua vida. São perguntas simples. O que vc deve ter em mente é que essa é a sua oportunidade de mostrar quem vc é, que tipo de família vc procura. Mostre sempre os seus pontos fortes, tudo de uma maneira positiva, preencha com carinho que no final seu APP (application) fica lindo.

6º A carta do APP: A carta não é difícil de fazer, o problema é que no início não vem muita ideia na sua cabeça pq te dá a impressão de que vc já escreveu tudo que queria no seu APP. Mas esse é o momento de vc  falar de forma detalhada todas as suas qualidades, o que vc pode oferecer e o que vc espera da sua futura host family. E lembre-se, seja sempre positiva, mas sem deixar de mostras que vc é uma pessoa independente e responsável.

7º Experiência com kids: Quem aqui, que realmente gosta de crianças, não tem ao menos um pouco de experiência com kids? É provar isso que é chato. Eu digo chato pq, quase todo mundo já cuidou um pouquinho do irmãozinho, ou priminho, ou filho do vizinho uma vez ou outra. Normal. Agora sentar com os respectivos pais pra contar quantas horas foi isso na ponta do lápis é que dá um pouco de trabalho. E há também a necessidade de correr atrás de tipos de experiências distintos, com kids de todas as idades. É que quando uma family lê seu APP, ela espera encontrar uma babá relativamente pronta e experiente. E se vc não dar a entender isso, ninguém te escolhe. Então, corre atrás de trabalho voluntário e de pessoas dispostas a confirmar todas as suas “experiências” quando a agência ligar.

8º Fotos para o APP: São elas que confirmam, de certa forma, que vc é quem disse ser. Por isso sorria muitooo em todas elas, não use decotes ou roupas curtas e a maioria delas deve ser com as kids com as quais vc teve as experiências de trabalho. Evite muitas fotos em que vc aparece só (ninguém quer ver o quanto vc é fotogênica), as fotos devem ter temas, tipo eu com minha família jantando (mostrando o quanto são unidos), eu trabalhando com as kids (mostrando o quanto  ama kids). Tipo assim.

9º Conseguir a host family ideal: Depois de passar pelas 8 etapas acima vc estará tãooooo feliz, e liberta, vc vai ver, é muitoooo bom saber que todas essas etapas ficaram pra trás. Daí vc finalmente fica on-line. Essa é a fase que vc não dorme, que checa o e-mail toda hora, desesperada, esperando ver se já tem uma host family no seu APP interessada por vc. E quando tem vc sente uma leve impressão que vai desmaiar. Daí vem a fase de negociação com a família (existem alguns critérios pra se escolher uma boa família. Pretendo escrever um post sobre isso futuramente) e finalmente vc fecha com uma. Deusssss, que felicidade.

10º Entrevista para o visto: Aterrorizante! É isso que vc pensa antes de passar por ela. Molesa! É o que vc vai pensar depois dela, com o visto na mão. Visto pra Au Pair dizem que é 96% garantido. Eu realmente senti  isso quando fui tirar o meu. Super tranqüilo. Depois conto com detalhe pra vcs. E não tenham medo do DS160. Fácil demais.

Estão aí, as 10 etapas que vc precisa passar pra viver o melhor ano da sua vida. Depois delas é só fazer as malas.

Ser Au Pair

Pra quem ainda não sabe muito sobre o que é ser uma Au Pair, vou falar um pouquinho. Au Pair é uma espécie de Babá estrangeira. Uma família americana, que também podem ser de outra nacionalidade, se escreve numa agência pagando um preço considerável para ter acesso a vários dossiês de meninas e meninos do mundo todo inscritos na mesma agência e escolhe uma que eles acham boa o suficiente para confiar seus filhos enquanto trabalham e para acolherem em sua casa como membro da família por no mínimo 1 ano. A família além de pagar semanalmente cerca de 200 dólares à ou ao Au Pair, também deve pagar um curso escolhido pelo Au Pair de 500 dólares em qualquer  College da região. Para se torna uma ou um Au Pair você precisa ter entre 18 a 26 anos, ter Inglês básico se for mulher ou intermediário se for homem, ter carteira de motorista, gostar e ter experiência com Kids.

Em teoria é só isso. Na prática ser Au Pair é está disposto a largar tudo pra trás por um ano. Família, namorado, amigos, emprego... e se aventurar num mundo desconhecido.                    Ser Au Pair é se sentir pronto para sair da barra da saia da sua mãe e passar a ser a segunda mãe de crianças que vão depender de vc pra tudo.  Ser Au Pair é enfrentar seus medos e finalmente descobrir quem vc é. Ser Au Pair não é para fracos, pra quem desiste fácil da coisas e sim para quem dá a cara pra bater e tem coragem de sair se aventurando num país novo, com uma família nova, costumes novos, tudo novo. Ser Au Pair é ganhar uma bagagem de conhecimento e ter muitas histórias e aventuras pra contar no final de tudo. Para os simples mortais, ser Au Pair é ser babá de filho de gringo, mas quem entra nessa sabe que é muito além disso. 

English, English, English

Hi! Eu sou a Taís, e no meu primeiro post quero contar pra vocês um pouca da minha trajetória com a língua Inglesa.  Todos que optam por fazer um intercâmbio, seja ele qual for, têm interesse em aprender uma determinada língua. E porque não começar falando sobre isso? Acho que tinha uns 12 anos quando minha mãe me matriculou no meu primeiro curso de Inglês. Posso dividi-lo em 3 partes. A primeira foi a fase do encantamento. Nunca tinha pensado em estudar Inglês antes e quando aprendi as primeiras frases,  as bem simples tipo What’s your name? It’s Nice to meet you(...),  me achei  uma falante quase fluente. Era muito bom chegar na escola e já saber  tudo o que a professora estava falando. Detalhe: Sempre fui do tipo de aluna que passava cola pela borracha pra sala todinha nos teste de Inglês. rsrs Abafa!) Daí pra segunda fase é um pulo. A fase da realidade. Nela vc aterrissa. Sua ficha cai de que quanto mais vc estuda, menos vc sabe. E sempre tem aqueles “chatos” que só pra te infernizar a vida falam (mesmo que tenha menos de um dia que vc tenha começado o curso). Aaaa... vc ta estudanto Inglês? O que ta falando essa música? Vc não sabe isso? Oooo... E a terceira, que nem todos passam por ela, mas eu passei. A fase do “Eu estou de saco cheio”. É aquela em que vc já ta no final do curso, parece que todos sabem mais Inglês que vc e o que te resta é fazer um monte de tarefas chatas, mesmo que vc tenha que estudar pro vestibular e fazer mil trabalhos da escola.

Quem me vê descrevendo de uma forma tão drástica meu curso de Inglês pensa: Essa não quis saber desse idioma mais nunca, correto? Errado, passei no vestibular adivinha pra quê? Letras/Inglês. É que sou meio pirracenta, e não iria descansar enquanto não tivesse meu super Inglês cremosamente americano.. E mais, entrei com o objetivo de ir pros States no final. E foi na Universidade que fiquei sabendo do Au Pair Program : ))) Resumidamente falando, arrumei monitoria numa escola de Inglês conhecida, me formei, me tornei English teacher dessa mesma escola e agora estou abandonando minha zona de conforto pra decolar nessa viagem. Quero de uma vez por todas ter a segurança em dizer. Tenho a fluência que sempre sonhei ter. E estou confiante de que minha experiência como Au Pair  me dará isso.